Uma das formas de colocar o mentoring autêntico em prática é a implantação de um programa de mentoring dentro da empresa. Essa solução traz grandes benefícios para todos os envolvidos: os mentores, os mentorados e a organização.
Para as empresas, o mentoring traz redução de custos com treinamento, tendo em vista que os mentores não precisam ser contratados, pois já fazem parte da organização; promove o desenvolvimento de lideranças; contribui para disseminação do conhecimento tácito, aquele que não está formalizado em documentos, mas se encontra na experiência de alguns funcionários, entre outros benefícios.
Os ganhos do mentorado são fáceis de imaginar, não é mesmo? Ele, principalmente, ganha ao ter acesso à bagagem do mentor, fruto do conhecimento e da experiência adquiridos ao longo do tempo. Já o mentor tem a satisfação pessoal de ver alguém evoluir com seu auxílio, além de ganhar reconhecimento e prestígio dentro e fora da organização.
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Muitas empresas já se beneficiam com os efeitos do mentoring organizacional, inclusive na área pública. Tive a oportunidade, por exemplo, de atuar na implantação de programas no Tribunal de Justiça de Pernambuco, inclusive para juízes, e posso dizer que os resultados foram excelentes. Saiba mais aqui.
Mas para que o programa de mentoring seja bem sucedido é fundamental que ele seja bem planejado antes de ser posto em prática. Nesse sentido, há alguns passos que devem ser seguidos antes de dar início ao mentoring. Vamos a eles.
1 – A primeira coisa a ser feita é definir os objetivos do programa. Por exemplo: engajar novos colaboradores, preparar líderes, manter e melhor aproveitar talentos, entre outros.
2 – Formação e capacitação da equipe de suporte. É importante que existam supervisores de relacionamento preparados para acompanhar todos os pares de mentor/a-mentorado/a ao longo do programa.
3 – Definição de aspectos do programa como a quantidade de pares que serão formados, os critérios para a formação dos pares, o plano de trabalho deles, o tempo de duração da experiência de mentoring, o sistema de avalição, entre outros.
4 – Seleção de mentores e de mentorados. Quem são aqueles que devem desenvolvidos? Quem tem a bagagem necessária para desenvolvê-los? É preciso identificar esses indivíduos dentro da organização
5 – Treinamento dos mentores e dos mentorados. Selecionados os mentores e mentorados, chega a hora de prepará-los para participar do programa. Nessa etapa, os participantes aprenderão como se comportar durante a experiência e qual o método que utilizarão.
6 – Formação dos pares. Essa talvez seja a parte mais delicada , pois não há técnica no mundo que garanta que cada par vai dar 100% certo. Mas existem técnicas e ferramentas para aumentar fortemente as chances de ocorrerem relacionamentos harmônicos e produtivos, que trazem muito maior probabilidade de sucesso ao programa, ou seja, de alcance dos resultados que a empresa espera.
Pronto! A partir da consolidação desses pontos, é possível dar início às experiências de mentoring de cada uma dos pares. Realizando de forma competente os seis passos descritos acima, é muito provável que o programa esteja no caminho certo. Para isso, porém, há outras atividades de importância fundamental. Entre outras, a supervisão do trabalho dos pares e a avaliação contínua da qualidade dos relacionamentos mentor-mentorado e da evolução do mentorado.
E então? Já pensou em implantar um programa de mentoring na sua organização? Quer saber mais? Deixe sua pergunta nos comentários ou entre em contato por e-mail: contato@erlich.com.br