Imagine alguém que orientou você sobre o que é certo ou errado, aceitável ou não… Pense que essa mesma pessoa várias vezes alertou você sobre os perigos da vida. Acolheu nos momentos de angústia. Escutou atentamente suas palavras de dor ou de alegria. Aconselhou quando você se viu diante de encruzilhadas ou de obstáculos que pareciam intransponíveis. Serviu de modelo para você aprender e se educar.
Quem já me ouviu falar como consultor e palestrante pode estar pensando: aí vem ele de novo para falar sobre o mentor. Isso, de certa forma, é até verdade… Mas o que hoje eu quero realmente fazer é transferir tudo o que tenho falado sobre mentores para uma figura que está acima de todos os papéis: o pai.
Pai, na essência, no sentido mais profundo da palavra, tem aqueles comportamentos. Sim, eu sei que nem todos são assim, mas acredito que a grande maioria age dessa forma com seus filhos.
Portanto nossos verdadeiros pais são também nossos mentores. Eles nos desenvolvem com base em sua experiência e em sua vontade de nos ver crescer cada vez mais fortalecidos para enfrentar o mundo, para sair à procura de nossas realizações. Em muitos casos, tornam-se nossos grandes amigos.
E quantas vezes não ocorre o inverso! Conhecemos pessoas, elas passam a ser nossos mentores e têm por nós a atitude e até o sentimento de pai. Para alguns, talvez sejam os únicos verdadeiros pais que tiveram.
Pai e mentor. Essa é a imagem que eu guardo do meu pai. Uma lembrança que nunca enfraquece e que continua a alimentar a minha vida, mesmo tantos anos após a sua partida. Essa é a imagem de pai que eu gostaria que todos tivessem. Pai como mentor, a quem adoramos oferecer nosso reconhecimento, nossa gratidão, nosso amor.
Mães, por favor: saibam que a verdade é a mesma para vocês!