Eles querem viver com propósito, por isso não perdem tempo em ambientes corporativos onde não encontram sentido na atividade que realizam ou onde não haja espaço para que possam crescer (e eles querem crescer depressa). Dinheiro apenas não é o foco deles, mas evoluir e se desenvolver profissional e pessoalmente. Estou me referindo aos integrantes da Geração Y.
Esses jovens nascidos, segundo alguns, entre 1983 e 1994 (esses anos variam entre os estudiosos), não planejam fazer carreira em uma única empresa como seus pais fizeram. Pelo contrário, não hesitam em trocar de emprego sempre que estiver em jogo a satisfação pessoal. Diante desse quadro, as organizações têm hoje como um dos grandes desafios engajar os colaboradores dessa geração, para não perder talentos. Uma das formas de fazer isso é investir em oportunidades de crescimento e desenvolvimento dos colaboradores.
Recentemente eu me reuni com mais de 30 jovens estagiários e em início de carreira para falar sobre autoconhecimento, propósito e desenvolvimento pessoal. Foi uma experiência incrível!
Na foto, a turma da Academia de Estagiários da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), seccional Pernambuco. Também deram suporte a esse grupo Ana Karla Cantarelli e Sidnei Oliveira.
Um dos aspectos que mais me chamou atenção durante a nossa conversa foi carência de alguém que pudesse ajudá-los a planejar o futuro, coisa que a família e a escola geralmente não oferecem. Esse é um dos motivos pelos quais defendo a implantação do mentoring voltado para o desenvolvimento de jovens profissionais. Em um artigo anterior, falo sobre a importância do mentoring para quem está começando. Leia aqui.
A empresa que tiver essa sensibilidade e esse cuidado certamente terá mais sucesso no engajamento de talentos, pois no desenvolvimento da carreira os relacionamentos produtivos são um ponto essencial. Ter alguém para apoiar, orientar e incentivar é algo determinante. Com certeza, antes de mudar de emprego quem está começando a vida profissional vai ponderar: “Será que lá eu vou ter alguém para me orientar como tenho aqui?”.
É por isso que digo: as pessoas permanecem nas organizações também por conta de outras pessoas. Ter um colega de trabalho com quem se possa compartilhar conta bastante para a satisfação no ambiente de trabalho e pode influir no desempenho profissional. Se isso já é verdade, imagine ter ao lado alguém cuja função é justamente promover o crescimento do outro.
Pois é: o mentor é um grande tesouro para o profissional e para a empresa a que ele pertence. E quando se trata da Geração Y, conhecida por ser instável e ansiar por crescer depressa, o mentoring é ainda mais importante, pois a relação positiva desenvolvida entre mentor e mentorado poderá aumentar o engajamento e a fidelidade do colaborador à organização.
O que mais pode ser usado para engajar os profissionais da Geração Y? Opine nos comentários!
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