Nutricionistas contam como se tornaram mentoras na área de saúde

Nutricionistas contam como se tornaram mentoras na área de saúde

Na 4ª edição da Série Mentor Profissional, conversamos com Aline Kirjner Poziomyck e Rosmeri Kuhmmer Lazzaretti, que acabaram de lançar a Acentor, empresa de mentoring e consultoria profissional e acadêmica na área da saúde. Nutricionistas, especialistas, mestres e doutoras, com vasto currículo assistencial, acadêmico e organizacional, a dupla participou da nossa Formação em Mentoring realizada em Porto Alegre em junho deste ano. Quer saber como Aline e Rosmeri se lançaram no mercado como mentoras profissionais tão rapidamente? Confira na entrevista a seguir!

Boa leitura!

Nutricionistas contam como se tornaram mentoras na área de saúde

Como era a atuação profissional de vocês antes do mentoring?

Aline – Minha trajetória antes de conhecer o mentoring passa por uma graduação em Nutrição pela Universidade Federal Fluminense (UFF), uma especialização em Nutrição Oncológica pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), prática clínica em diversos hospitais de cunho clínico, cirúrgico e transplantes, onde atuei principalmente com pacientes oncológicos. Depois de minha vinda para Porto Alegre, concluí o mestrado e o doutorado em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atuei no Hospital de Santa Rita, que é o hospital específico de câncer do Complexo da Santa Casa de Porto Alegre. Hoje sigo na docência em cursos de pós-graduação em Nutrição, inclusive orientando trabalhos de conclusão e escrita científica.

Rosmeri – Minha trajetória perpassa pela graduação em Nutrição e especialização em Nutrição Clínica, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde, na parte de Cardiologia e Doenças Cardiovasculares pela UFRGS. Além disso, também recebi o título de especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição Clínica (ASBRAN). Após ter ingressado no doutorado, fui convidada para entrar na docência e coordenação de todos os cursos de pós-graduação em Nutrição do Hospital Moinhos de Ventos (HMV), onde fiquei por 9 anos e assumi a coordenação do Instituto Educação e Pesquisa (IEP) nos últimos 3 anos. Além disso, atuei com pacientes HIV/AIDS, nefropatas e cardiopatas tanto na prática clínica quanto na orientação e publicação de trabalhos científicos.

 

Como surgiu a vontade de trabalhar com o mentoring?

Aline – Durante muito tempo eu trabalhei com mentoring, mesmo sem saber tal nomenclatura. Orientei alunas na prática clínica, fazendo justamente o processo de ensinar e aprender concomitantemente. Discutíamos diversos casos clínicos com diferentes graus de complexidade, onde eu orientava quais as melhores avaliações, prescrições, condutas e acompanhamentos clínicos. Essa prática se consolidou na orientação de trabalhos e escrita científica com alunos em nível de pós-graduação. Percebi que servi de modelo para muitas alunas, o que passou a me deixar contente e ao mesmo tempo preocupada. Foi justamente nesse momento que entendi o que realmente fazia sentido para mim. Em uma conversa de amigas com a Rose, repensamos nossos conceitos. Adoramos todo o processo de escuta, acolhimento e orientação dos alunos. Surgiu então a vontade de procurarmos uma formação que agregasse valor e teoria às nossas demandas. Confesso que ficamos em dúvida entre a formação em coaching e em mentoring. Quando iniciamos as buscas pelas definições, encontramos o curso do Paulo e nos encantamos com o tema, a formação e a plenitude de seu conteúdo. Obviamente, começamos a ler, nos apaixonamos pelo assunto, que é um tanto quanto inovador. Literalmente, nos  descobrimos fazendo parte mentoring, percebemos que isso poderia ser uma alavanca na nossa carreira e nos ressignificar profissionalmente. Nos inscrevemos e então começou esse amor, essa paixão e essa realização.

Rose – Sempre fomos mentoras empiricamente, principalmente na academia, onde orientamos mais de 80 trabalhos de alunos. Praticávamos o mentoring, mas não tínhamos conhecimento da definição desse conceito. Muitas vezes, fui vista como modelo, mas nunca percebi que isto também fazia parte do mentoring. A partir do encontro com todo esse amplo significado de mentoring, começamos a procurar metodologias para executar esse trabalho da melhor forma possível. Assim, passamos a nos dedicar integralmente à essa nossa nova missão. Desse modo, nos satisfazemos pessoalmente, profissionalmente e tornarmos essa paixão um motivo de vida.

 

Como foram essas experiências de mentoring informal? Vocês têm algum caso especial para compartilhar?

Aline – Tenho alguns casos bem interessantes, mas um em especial me motivou de forma diferente. Uma aluna de graduação que era estagiária do hospital em que eu trabalhava foi minha mentorada ao longo do tempo. Ela sempre quis trabalhar na minha área de expertise e demonstrava grande interesse na minha atuação clínica. Fiz o patrocínio dela pra fazer o melhor curso na área, a mentorei no mestrado e no doutorado também. Posso dizer que eu a mentorei em toda a sua trajetória acadêmica e profissional nos últimos 10 anos. Hoje somos amigas e sou muito feliz em sermos confirmadas, como se chama em mentoring.

Rose – Tenho muitos casos de alunos que passaram pela pós-graduação, que mentorei de alguma forma e me sinto muito contente com várias evoluções. Uma aluna em especial, senti o seu potencial e a mentorei para ser monitora da pós-graduação. Posteriormente, ela foi contratada como nutricionista em um hospital renomado. A mentorei novamente para fazer sua segunda especialização, engatando no mestrado. Me orgulho muito dessa aluna estar trabalhando atualmente como nutricionista clínica hospitalar, além de ter iniciado seus atendimentos em consultório próprio.

 

Como vocês ficaram sabendo da Formação em Mentoring de Paulo?

Aline – De fato chegamos a essa formação com Paulo Erlich através da internet. Depois de lermos bastante o conteúdo disponibilizado por ele nos identificamos muito com as propostas. O que mais nos chamou atenção foi a ideia de que no mentoring se fala de expertise para expertise. Não desmerecendo outras técnicas como o coaching, mas nos reconhecemos como mentoras. Ao longo das nossas vidas tivemos muitas situações favoráveis, desfavoráveis pessoalmente, profissionalmente, academicamente e até organizacionalmente. Tudo isso, de forma direta e indireta, nos respalda para esse nosso novo desafio.

Rose – Nós somos essencialmente acadêmicas. Por conta disso, sempre buscamos uma referência, um suporte e um embasamento científico. Isto implica no nosso estilo criterioso de identificar a validação de uma informação. Por isso, enaltecemos o Paulo por escrever de forma tão profunda, ampla e embasada. Todas as qualidades encontradas em seu conteúdo presencial e online nos conduziu para chegarmos até aqui.

 

O que mudou na atuação de vocês depois do curso?

Aline – Depois de aprendermos as técnicas durante a formação, nossa orientação passou a ser melhor sistematizada e organizada. Agora conseguimos nomear ações como a definição de um plano de desenvolvimento pessoal, organização dos objetivos de cada mentorado muito mais fidedignamente e ter um acompanhamento mais regrado. O mentoring nos abasteceu com essas técnicas que nos viabilizaram o projeto como um todo e não simplesmente como orientações pontuais.

Rose – O curso do Paulo Erlich foi inspirador e fez total diferença nas nossas vidas profissionais. Desde então pensamos, agimos e focamos diferente. Os 3 dias que passamos com ele nos encorajaram a seguir esse novo caminho. Todas as nossas expectativas foram plenamente contempladas.  

 

Como surgiu a Acentor?

Rose – Nos conhecemos no IEP enquanto professora e coordenadora dos cursos de Nutrição. Ao longo de nossa amizade sempre tivemos vontade de fazer algo juntas e de forma inovadora. Conversando com a Aline, surgiu a vontade indescritível de propositar um novo desafio. Nosso sonho sempre foi desmistificar,  facilitar e assistir o mundo profissional e acadêmico. Pensamos em abranger tanto a nossa expertise em nutrição quanto a nossa expertise nas áreas específicas do saber.

 

Qual a missão da empresa?

Aline – Percebemos, cada vez mais, alunos entregues um tanto “crus” para a comunidade acadêmica e profissional. Muitas vezes, nem eles sabem muito bem o que querem fazer. O nosso propósito é justamente auxiliá-los a encontrar os seus caminhos, sejam eles profissionais, acadêmicos, organizacionais ou até mesmo pessoais.  

Rose – Ambas trabalhamos muito tempo em consultórios, clínicas e hospitais de excelência tanto na assistência quanto administrativamente. Por isso, nos sentimos seguras em mentorar quaisquer pessoas ou serviços que de alguma forma envolvam a área da saúde. Inclusive, já estamos prestando consultoria, mesclada com mentoring, para uma clínica de exames diagnósticos por imagem. Nesse caso, oferecemos desde a parte assistencial até a organizacional. Alguns desafios importantes já estão sendo implementados com êxito.

 


 

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