Gestora de RH passa a atuar como mentora profissional

Gestora de RH passa a atuar como mentora profissional

A partir de hoje, vou abrir este espaço algumas vezes, para oferecer aos leitores o ponto de vista de outras pessoas sobre o mentoring. É que, junto com minha equipe de comunicação, estou dando início à série Mentor Profissional.

Em cada postagem, traremos um pouco da história e da experiência de ex-alunos da Formação em Mentoring que tenho realizado em várias cidades do Brasil e também em Portugal. Você vai conhecer profissionais com vasta bagagem na área ou nas áreas em que atuam e saber por que eles escolherem o mentoring como metodologia para compartilhar essa expertise. O texto é da jornalista Maíra Borges e a produção para a entrevista, da publicitária Virgínia Lima. Danilo Miquéias é o responsável pelo design.

Nesta primeira edição, vamos apresentar a coach e mentora de carreira May Medeiros, de Fortaleza, Ceará.

Como era a sua atuação profissional antes do mentoring?

Atuei como profissional de Recursos Humanos durante 12 anos em várias empresas de grande porte. Em 2015, deixei de ser funcionária e, no ano seguinte, comecei a empreender, tornando-me mentora de carreira.

Você já conhecia alguma coisa sobre o mentoring?

Eu já me interessava e lia muito sobre essa metodologia. Engraçado que muita gente já me chamava de mentora e na Formação em Mentoring que fiz no semestre passado com Paulo eu pude perceber que, de certa forma, eu exercia o mentoring de maneira informal na vida de algumas pessoas que liderei.

Pode contar algum caso desse mentoring informal?

Ao longo desses 12 anos, eu tive muitos estagiários e assistentes com quem eu tive uma relação muito próxima. Eu os abracei realmente e ensinei tudo o que podia ensinar para que eles me ajudassem. E ao longo do tempo, eu fiz com que eles se tornassem até melhores que eu. Um grande exemplo disso foi minha primeira estagiária, Cleane Teles, que hoje é gerente de RH da Locmed. Sempre tive essa pegada de ensinar mesmo, de acreditar nas ideias das pessoas e, por isso, essas pessoas se tornaram minhas amigas e eu faço parte da vida delas até hoje. É muito gratificante. Hoje eu fico babando com as coisas que a Cleone tem feito na Locmed e com o reconhecimento que ela tem na empresa. Lógico que isso é mérito todo dela. Mas eu fico muito orgulhosa porque, de alguma forma, eu participei da construção desse conhecimento.  

Qual foi a sua primeira impressão quando conheceu o mentoring mais a fundo?

Eu fiz a formação em coaching e depois fiz a formação em mentoring. Aí pude perceber o quanto o mentoring flexibiliza minha atuação e me ajuda a pensar fora da caixa. Com Paulo, eu vi que é, sim, possível usar as duas metodologias de maneira complementar. Esse foi meu maior aprendizado. Ele abriu minha cabeça. O processo de coaching tem um início e um fim predeterminados, geralmente dura de 4 a 5 meses, pois o coaching é muito objetivo. Já o mentoring, a gente não tem como predeterminar a duração antes de começar, porque, quanto mais a gente mergulha, mais a gente tem a ensinar, mais tem o que fazer com o mentorado.

Como você passou a aproveitar o que aprendeu na Formação em Mentoring?

O curso foi muito importante para mim. Durante os três dias, a gente pratica muito do que aprende e eu pude, junto com o colega que formou dupla comigo e atuou como meu mentor, além da orientação de Paulo, construir meu programa de mentoring. Então eu já saí de lá com meu programa praticamente pronto. O Paulo também me ajudou muito depois do curso com as dúvidas que eu ainda tinha para finalizar o programa. Pouco depois de terminado o curso, eu lancei meu programa de mentoring. Muitas pessoas me procuraram e eu comecei a atender algumas delas, umas três, de maneira gratuita, para exercitar. Só então, depois dessa etapa voluntária, eu pude me sentir segura para cobrar por esse atendimento de mentoring. Hoje os clientes que eu tenho são todos pagantes.

Pode contar algo mais sobre esse trabalho?

Minha primeira mentorada, eu estou com ela há seis meses e acredito que vamos continuar até um ano nesse processo. Ela só tem 27 anos e ainda está na graduação de administração, mas recebeu o desafio de implantar o departamento de Recursos Humanos em uma empresa de comércio exterior. Ela aceitou a proposta, mas aí chegou um momento em ela se sentiu um pouco insegura e me procurou para ser sua mentora. Ela evoluiu muito nesses seis meses de mentoring e está se saindo muito bem na função. Já implantou alguns programas de endomarketing na organização que geraram tanto lucro para a empresa, quanto produtividade para os colaboradores. Ela entrou como analista plena e agora foi promovida a analista sênior.

E como você percebe a profissional May Medeiros nessa nova fase da sua carreira?

Muita gente diz que eu sou ingênua, porque eu ensino tudo o que sei e que, desse jeito, as pessoas podem me superar. Mas eu não tenho medo disso. Eu quero ver as pessoas crescendo. Pode acontecer, e não tem problema, de eu parar em uma empresa e alguém que eu liderei vir a ser meu superior. Eu não vejo problema nenhum nisso. Hoje, meu trabalho é muito congruente com a minha missão de vida: eu posso ver as pessoas se transformarem e evoluírem.

 

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